Instalações da PSP de Santo Ildefonso pouco seguras

10 setembro 2008

No final do ano 2006 iniciou-se em Santo Ildefonso o projecto Polícia de Proximidade, uma das primeiras iniciativas deste género no país e uma das bandeiras deste executivo, que consideramos uma mais valia para a garantia de segurança dos habitantes e comerciantes, mas a verdade é que sem condições de trabalho, este tipo de programas funciona de forma deficiente; referimos-nos, claro está, à 7ª Esquadra da PSP, na Rua do Paraíso, na nossa freguesia.

Esta Esquadra funciona num R/C de um prédio de habitação, uma área destinada a um espaço de comércio e começa a dar imagem exterior de que precisa de uma rápida intervenção, já para não pedir um novo edifício que albergue este serviço, um bem essencial a uma freguesia do centro de uma grande cidade como a nossa.

É importante frisar que a Junta de Freguesia não pode, nem tem competências, na criação, remodelação, ou construção de instalações de forças de segurança, mas algo já deveria ter feito pela segurança no trabalho dos próprios homens e mulheres que tudo fazem para que esta não nos falte a nós. Mas este facto não limpa o actual executivo de algumas responsabilidades...

Uma Junta de Freguesia tem o direito e o dever de estar atento a este tipo de situações, para que possa pedir, fazer pressão nas instâncias superiores, como a Câmara Municipal, a primeira etapa, e o poder central. Segundo se sabe, quase uma imagem de marca, o Sr. Presidente Wilson Faria tem excelente relação com o Presidente da Câmara do Porto, aqui tão perto, nos Aliados. Mas essa proximidade mostra que não servir para este tipo de situações, para reivindicar uma melhoria nas condições de trabalho destes profissionais tão importantes para o nosso dia-a-dia. Como se espera que o programa de proximidade funcione se faltarem meios logísticos que o suportem?

Aqui está mais uma falta, grave, na nossa opinião, do actual executivo da Junta de Freguesia de Santo Ildefonso...

Quem está à frente de uma instituição deste género tem, com toda a certeza, o dever, quando não tem competências para o resolver, de fazer pressão, pedir, reivindicar uma solução a quem de direito pelo bem dos seus fregueses... Temos dito!

0 comentários: