Imagens de Degradação em Santo Ildefonso #3
Lutar contra a pobreza, é preciso!

18 setembro 2008

As grandes cidades, todas elas, deparam-se com um autêntico "cancro" social no seu interior; a pobreza é uma consequência real do crescimento e o Porto, em particular a nossa freguesia, não é excepção. Não era novidade para a plataforma "Santo Ildefonso com Futuro", todos nós conhecíamos esta realidade obscura, mas mesmo assim, entrámos dentro das mais "escuras" ruas e (re)descobrimos as dificuldades em que centenas de fregueses vivem, na degradação...

As imagens captadas pelos nossos olhos e câmaras mostram de tudo, edifícios devolutos, grande parte deles onde ainda deambulam pessoas, sim, porque ninguém habita naquelas condições, simplesmente espera que a realidade se mantenha assim e não pior; habitações sem condições sanitárias; ruas a precisar de intervenção urgente, que ainda não aconteceu, talvez porque são zonas que pouco interessam para "inglês ver" e porque quem por ali pára é considerado um cidadão de segunda ou terceira; seres humanos, muitos deles idosos, mal alimentados, com a falta do bem essencial à sobrevivência; enfim, Santo Ildefonso, tão bonito aqui tão perto, nas zonas nobres da Invicta, tem uma realidade que precisa de um rápido trabalho, muito mais do que outras que frequentemente são intervencionadas...

Um Executivo de Junta de Freguesia não consegue sozinho resolver estas situações, mas é seu dever cuidar dos seus habitantes, das pessoas sem as quais não estariam sentados na mais alta das cadeiras. É necessário inteirar-se dos problemas, coisa que não me parece que façam regularmente, ver com os próprios olhos e ouvir com os próprios ouvidos o que se passa para poder agir, pressionar, celebrar protocolos, desenvolver programas para poder minimizar o que se passa.

E era isto que quem por ali vive, que espelha a tristeza de já não acreditar em partidos ou promessas, esperava de Wilson Faria e seus "compinchas" de trabalho, acção, algo que não nos parece a nós que tenha acontecido e que estas pessoas têm a certeza que não aconteceu.

É preciso mudar e lutar contra a pobreza com urgência...


Instalações da PSP de Santo Ildefonso pouco seguras

10 setembro 2008

No final do ano 2006 iniciou-se em Santo Ildefonso o projecto Polícia de Proximidade, uma das primeiras iniciativas deste género no país e uma das bandeiras deste executivo, que consideramos uma mais valia para a garantia de segurança dos habitantes e comerciantes, mas a verdade é que sem condições de trabalho, este tipo de programas funciona de forma deficiente; referimos-nos, claro está, à 7ª Esquadra da PSP, na Rua do Paraíso, na nossa freguesia.

Esta Esquadra funciona num R/C de um prédio de habitação, uma área destinada a um espaço de comércio e começa a dar imagem exterior de que precisa de uma rápida intervenção, já para não pedir um novo edifício que albergue este serviço, um bem essencial a uma freguesia do centro de uma grande cidade como a nossa.

É importante frisar que a Junta de Freguesia não pode, nem tem competências, na criação, remodelação, ou construção de instalações de forças de segurança, mas algo já deveria ter feito pela segurança no trabalho dos próprios homens e mulheres que tudo fazem para que esta não nos falte a nós. Mas este facto não limpa o actual executivo de algumas responsabilidades...

Uma Junta de Freguesia tem o direito e o dever de estar atento a este tipo de situações, para que possa pedir, fazer pressão nas instâncias superiores, como a Câmara Municipal, a primeira etapa, e o poder central. Segundo se sabe, quase uma imagem de marca, o Sr. Presidente Wilson Faria tem excelente relação com o Presidente da Câmara do Porto, aqui tão perto, nos Aliados. Mas essa proximidade mostra que não servir para este tipo de situações, para reivindicar uma melhoria nas condições de trabalho destes profissionais tão importantes para o nosso dia-a-dia. Como se espera que o programa de proximidade funcione se faltarem meios logísticos que o suportem?

Aqui está mais uma falta, grave, na nossa opinião, do actual executivo da Junta de Freguesia de Santo Ildefonso...

Quem está à frente de uma instituição deste género tem, com toda a certeza, o dever, quando não tem competências para o resolver, de fazer pressão, pedir, reivindicar uma solução a quem de direito pelo bem dos seus fregueses... Temos dito!

Um esclarecimento pouco esclarecedor

05 setembro 2008

A verdade é que a crónica "Um Quadro vale uma Revista", publicada anteriormente no nosso site criou um certo mau estar dentro do edifício da Junta de Freguesia de Santo Ildefonso, motivando um esclarecimento público por parte do executivo, que faz questão de afirmar que, e passamos a citar, "Esta suspeita é totalmente falsa e infundada".

Como justificação, diz-se que o Sr. Presidente Wilson Faria falava a título do cargo que desempenha dentro da Junta, razão pela qual se limpa de qualquer acusação, pensam eles. A frase da discórdia foi '...a “Novo Despertar” surge no seguimento de duas razões fundamentais: “Em primeiro lugar, o quadro magnífico que o Mestre José Rodrigues me ofereceu, e que deu lugar à capa da Revista,...". Manda o bom português que quando nos referimos a uma grupo, a um conjunto de que fazemos parte, o façamos com, neste caso específico, "nos ofereceu" e não "me ofereceu", que representa a oferta ao sujeito singular da frase, isto é, exactamente o contrário do que foi dito de forma categórica no lançamento da revista. Não estará alguém a tentar atirar-nos areia para os olhos?

Ficámos a saber também que, o quadro de autoria do Mestre José Rodrigues está exposto no edifício da Junta de Freguesia, mas onde? Pelos visto está juntamente com um outro quadro do mesmo autor, oferecido, espante-se, por altura do lançamento do n.º 0 da mesma revista. Será que, se a revista tiver 100 números, haverá espaço para o mesmo número de obras nas paredes do edifício? E mais, o título do artigo que motivou tudo isto, "Um Quadro vale uma Revista", está completamente adequado à realidade...

Deixo só uma recomendação directamente para quem nos quis esclarecer: Meus amigos, não nos agridam a inteligência com esclarecimentos tão pouco esclarecedores...

Direito de Resposta

A Junta de Freguesia de Santo Ildefonso quis usar o direito de resposta a que tem direito (se este site fosse de um órgão de informação, o que não é o caso), por isso publicamos na integra, porque somos pela liberdade, pela pacificidade e por Santo Ildefonso, o texto que nos chegou por e-mail com o remetente da JF Santo Ildefonso, mas sem qualquer assinatura ou identificação.

“De acordo com alguns comentários na blogosfera levantou-se a possibilidade de o quadro, feito pelo Mestre José Rodrigues, que serviu de capa à última edição da Revista “Novo Despertar”, ter sido oferecido a título pessoal, a Wilson Faria. Como é óbvio, na declaração proferida, quando o Presidente afirma que o quadro lhe foi oferecido, está a referir-se que esta mesma oferta lhe foi feita na qualidade de Presidente da Junta de Freguesia, e por isso mesmo, é pertença da Junta. Esta suspeita é totalmente falsa e infundada.

O quadro encontra-se exposto nas Instalações da Junta de Freguesia, onde pode também ser visto um outro quadro do mesmo autor, Mestre José Rodrigues, oferecido à Junta de Freguesia aquando do lançamento da Edição Nº0 da Revista “Novo Despertar”.”

Rua Bela da Fontinha, um problema por resolver

02 setembro 2008

Já conhecíamos o problema e era um dos que iríamos abordar mais à frente, mas dando resposta a ao nosso leitor Carlos Silva, que deixou a sua preocupação na secção "A sua opinião Necessária", resolvemos antecipar-nos ao plano e dar-lhe uma resposta rápida e necessária, tal como a mudança que esta freguesia necessita.

O problema reside na Rua Bela da Fontinha, uma das mais antigas da cidade do Porto e da nossa freguesia de Santo Ildefonso. Por isso mesmo, por datar de longe, esta artéria não foi pensada para as necessidades de hoje, é íngreme e composta essencialmente por escadas, o que dificulta bastantes situações da vida actual, como o seu acesso para idosos, que predominam naquela zona, e impede a circulação de pessoas com mobilidade especial ou o transporte de doentes, provocando um aparato que hoje em dia não se admite, ainda para mais numa freguesia da segunda cidade do país. Era tão simples de resolver, bastando para isso o empenho e a vontade de quem manda numa Junta de Freguesia que cada vez mais se mostra sem acção. E no primeiro número da revista "Novo despertar" esta é uma das ruas que o executivo e o senhor presidente não tiveram vergonha de escarrapachar nas suas páginas tal e qual como está...

A História que aquela rua tem não permite, nem nós pensaríamos nisso, que se altere muito, mas a situação resolvia-se de maneira muito simples, numa proposta nossa, que se for feita ainda durante esta governação, só vem mostrar que temos a importância que a sondagem que está disponível no nosso site mostra: para facilitar o acesso a pessoas com mais dificuldade, um corrimão ao centro ou numa das laterais, produto barato, razão pela qual não percebemos porque ainda ninguém pensou nisso; para possibilitar o transporte de acamados, doentes e a circulação de pessoas com mobilidade especial é necessária a construção de uma rampa, algo que sabemos todos nós que não é uma obra pública de investimento elevado, talvez até custe menos que uma revista...

Para quem tem dúvidas, aqui ficam mais algumas imagens desta rua, com uma sugestão nossa, imaginem-se com 80 anos, ou numa cadeira de rodas, ou a precisar de ser transportado numa maca com o panorama actual. Será preciso alguém oferecer alguma coisa para a situação ser resolvida?